quinta-feira, 20 de setembro de 2012


Outlet de lingeries? Como assim?


Você já ouviu falar em outlet, correto? Mas em outlet de lingerie? Saiba mais acompanhando esta matéria publicada pelo site da ABF Franchinsing como sendo uma das oportunidades de franquias voltadas à moda.



Portal Terra Empreendedorismo - 7/09

O que fazer com as sobras das coleções passadas? As principais grifes de moda já se acostumaram ao conceito de venda dos excedentes em bazares eoutlets. Mas, no mundo das lingeries, essa prática ainda é menos difundida. Com experiência no segmento, Maurício Michelotto viu aí uma ideia de negócio. "Eu trabalhei na indústria de lingerie por 28 anos. O destino das coleções passadas sempre foi um desafio para as marcas. Eu vi em uma deficiência do mercado uma oportunidade para mim", relembra. Dessa ideia surgiu a rede Outlet Lingerie.

Em 2008, o empresário decidiu investir em um modelo de loja que comercializasse as peças de coleções passadas de grandes marcas. A rede já foi projetada com o objetivo de atuar no formato de franchising no futuro. Há cerca de um ano, o empresário deu continuidade ao projeto e liberou a entrada de franqueados. Desde então, a marca ganhou 29 lojas.

Para o franqueado Renato Pantaleão, o grande atrativo da marca é o baixo custo para implantação que, segundo a franquia, totaliza R$ 170 mil, incluindo capital de giro, taxa de franquia e estoque inicial. Além disso, para o empreendedor, a palavra outlet ajuda a captar clientes. "O nome é um dos grandes fatores e a rede de fato encontra bons preços. Os valores são bem diferenciados."

De acordo dados do Outlet Lingerie, os preços das peças são de 40% a 70% menores do que os normais. Apesar dos descontos, o negócio é voltado para as classes A e B. "Embora seja um produto com preço 40% inferior ao que se encontra na loja da marca, essas peças não são populares", afirma Renato.


Fornecedores do outlet

As lojas são abastecidas com produtos de coleções passadas de grifes como Scala, Nu.Luxe, Forum, Valisère, Puket, Hope, Darling, Un.i, Rosa Chá, Dressy e Caro Cuore. Todas as peças adquiridas no outlet podem ser trocadas em até 30 dias.
A compra de suprimentos para a loja é feita por meio do franqueador, que negocia com as marcas parceiras. Segundo Renato, o bom preço das lingeries para o consumidor final não afeta a lucratividade do negócio. De acordo com dados do Outlet Lingerie, o franqueado lucra mensalmente cerca de 10% do faturamento líquido mensal.


Perspectivas da marca

Até o final do ano, a Outlet Lingerie pretende ter 40 lojas. Para 2013 e 2014, a expectativa é de 65 e 100 unidades, respectivamente. A intenção é abrir lojas por todo o País. A rede já possui franqueados nas cinco regiões do Brasil, em cidades como São Paulo, Curitiba, Natal, Goiânia e Manaus.
A intenção da marca é fechar 2012 com faturamento bruto de cerca de R$ 20 milhões.
O mercado
Segundo a Associação Brasileira de Franchising, o setor de vestuário cresceu 7% no ano passado, o que é um número bom comparado à taxa do PIB de 2011 que foi de 3%. Entretanto, em 2010 o mercado teve um desempenho ainda melhor e cresceu 29% em relação a 2009.
Uma das explicações da entidade para os dados é o bom momento do mercado de lingerie. O nicho tem apresentado um crescimento consistente, mas não gera números tão altos para o setor como um todo porque seu tíquete médio de compra é inferior ao de outros segmentos de vestuário.

Outlet Lingerie em números
Setor: vestuário
Resumo do negócio: rede de outlet de grifes de lingerie
Número de unidades: 38 unidades
Unidades próprias: 9 unidades
Unidades franqueadas: 29 unidades
Faturamento mensal médio: R$ 60 mil
Taxa de franquia: R$ 35 mil
Taxa de propaganda: 2% sobre faturamento bruto
Taxa de royalties: 5% sobre faturamento bruto
Capital para instalação: incluindo capital de giro, taxa de franquia e estoque inicial
Prazo de retorno estimado: de 18 a 24 meses
Principais concorrentes: lojas de lingerie em geral



Publicado em 20.09.12, às 11h12 por Leandro Pires
Fonte: Site ABF Franchinsing - Matéria na íntegra: Clique aqui

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Nova capacitação - Senai Cetiqt
em Catalão-GO

As meninas da Coopermoda - Cooperativa de Produção de Vestuário Moda Flor de Catalão, terão a oportunidade única de serem atendidas durante 200h consultoria por profissionais técnicos da renomada instituição SENAI CETIQT.

Pra quem não sabe, o Senai Cetiqt é um dos mais importantes centros de formação profissional, prestação de serviços e consultorias para a cadeia produtiva têxtil no Brasil e no mundo. É a única escola têxtil do país a possuir uma fábrica têxtil completa, além de planta-piloto de confecção, rede integrada de laboratórios, institutos especializados em cor, design e prospecção tecnológica e mercadológica, e o mais completo acervo bibliográfico têxtil, de confecção, moda e mercado. Não é atoa que o sonho de muitos alunos e profissionais, é se graduar, especializar e/ou fazer um curso de extensão na instituição, visto esta ser referência de qualidade e inovação no mundo da moda para todo o Brasil, com reconhecimento e parcerias internacionais como a parceria com o Future Conceptlab da Itália. 

Conhecedores de tamanha referência, o Sebrae Goiás, em parceria com o Sebrae Nacional e Instituto Camargo Correa, por meio do Projeto Tecendo a Moda em Flor, convida para Catalão-GO técnicos da instituição que traz a metodologia PUPI - Pequenas Unidades Produtivas Industriais, pela primeira vez no Estado de Goiás. Vejam que bacana serão os trabalhos:

Fase 1:PUPI – Treinamento técnico e desenvolvimento de pessoal ( Outubro de  2012): Durante a primeira fase da consultoria, a equipe de produção (auxiliares, costureiras e facilitadores da produção) terá treinamento com conhecimentos técnicos e concomitantemente serão trabalhados para despertar o potencial criativo e colaborativo. Nessa fase, padrões atuais para Confecção Industrial são mostrados e as ferramentas para a eficácia da produção são ensinadas, objetivando o trabalho em equipe e o desenvolvimento do Capital Humano - 120h


Fase 2:PUPI – Desenvolvimento de Métodos (Outubro de 2012): A segunda fase consiste do treinamento em métodos e estudo dos postos de trabalho “in loco”. O consultor ensina e treina a equipe na fábrica utilizando-se da rotina normal da empresa. É nesta fase que há o crescimento na produção - 40h
Fase 3:PUPI – PPCP e  Indicadores e desempenho financeiro (Novembro de 2012): Durante o desenvolvimento da equipe técnica e dos métodos de trabalho, um consultor especializado em Planejamento, Programação e Controle da Produção - PPCP - e Custo Industrial, executa os treinamentos com a equipe gerencial, norteando para os indicadores de desempenho financeiro e de processo no desenvolvimento da PUPI, através de planilhas para controle de Custo, Demonstrativo do resultado do Exercício da produção, a DIREP, eficiência, redução dos desperdícios dos materiais em processo e criação de novos documentos e aperfeiçoamento dos existentes.

Para desenvolvimento dos trabalhos, virão os técnicos do Senai Cetiqt, Luís Cládio Leão, Gladis Malizia Leda e Ivan Romulo Formaggini. Para saber mais sobre a PUPI, clique aqui e leia o texto escrito pelo técnico Luis Leão à Revista Costura Perfeita

Redigido e publicado em 04.09.12, às 10h09, por Leandro Pires

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Curso D'Olho na Qualidade

Acontece de 03 a 06 de Setembro o curso D'Olho na Qualidade para as cooperadas da Coopermoda - Cooperativa de Produção e Vestuário de Catalão. O curso visa ensinar e buscar melhorias de qualidade nos serviços prestados pelas mesmas, promovendo um crescimento contínuo. Está sendo ministrado pela Consultora Ana Judith do Sebrae Goiás e da HSM, e é oferecido gratuitamente às cooperadas por meio do Projeto Tecendo a Moda em Flor, desenvolvido pelo Sebrae Goiás em parceria com o Sebrae Nacional e Instituto Camargo Correa






Publicado em 03.09.12, às 11h58, por Leandro Pires
Bótons Coopermoda

Nossas meninas já estão com seus bótons de identificação como cooperadas da Coopermoda. O mesmo foi feito com a identidade visual da cooperativa, e servirá como identificação onde quer que estejamos, inclusive em eventos sociais e corporativos. Vejam que gracinha que ficou?



Redigido e publicado em 03.09.12, às 11h36, por Leandro Pires
Primeiro pagamento

Neste mês de agosto aconteceu o primeiro pagamento formal da Coopermoda. Após participarmos de reunião com toda a diretoria da cooperativa e apoiadores do projeto (Gestora do Projeto Adriana Felipe e o apoiador Leandro Pires), para cálculos e esclarecimentos diversos, fizemos formalmente o primeiro pagamento das cooperadas que trabalharam na última produção demandada à cooperativa.






Redigido e publicado em 03.09.12, às 11h06, por Leandro Pires
Reunião Coopermoda

A Coopermoda - Cooperativa de Produção de Vestuário Moda Flor de Catalão, está a todo vapor. Em Julho tivemos uma reunião com a diretoria da cooperativa, para afinar informações e aparar arestas, de forma a organizar a gestão da cooperativa. Na ocasião, juntamente com o consultor apoiador do projeto Leandro Pires, recebemos o consultor Octacílio Pacheco que acompanhou o grupo com informações relativas ao curso de Desenvolvimento de Equipes que fizemos por meio do Projeto Tecendo a Moda em Flor, desenvolvido pelo Sebrae-GO, Sebrae Nacional e Instituto Camargo Correa

Reunião Coopermoda

Reunião Coopermoda


Redigido e publicado em 03.09.12, às 10h43, por Leandro Pires

Coopermoda no Rio de Janeiro

As meninas da Coopermoda - Cooperativa de Produção de Vestuário de Catalão arrasaram na última temporada do FASHION RIO e RIO À PORTER. Não sabe porque? Simplesmente porque elas foram acompanhar de perto o que acontece efetivamente em um dos principais eventos de moda do país. Isso mesmo... O Projeto Tecendo a Moda em Flor, desenvolvido pelo SEBRAE-GO em parceria com o Sebrae Nacional e Instituto Camargo Correa, oportunizou às costureiras participantes da Coopermoda esta visita. 

A ideia era de as mesmas perceberem o quão importante é a profissão de costureiras, não sendo apenas operacionais da costura, mas sim como artesãs e construtoras de moda. Um resgate da auto-estima profissional, e um grito que diz: "COSTUREIRAS - A MODA PRECISA DE VOCÊS!" Ou seja, sem costureira não tem produção, sem produção não tem roupa/moda pra ser vendida - correto?

Assim, a viagem teve dias intensos e programação acirrada. As visitantes conheceram o FASHION RIO, onde puderam assistir a desfiles profissionais e visitaram também o RIO À PORTER pra conhecerem e perceberem como é um ambiente de negociação de moda profissional. Ainda outras visitas foram feitas, como na Associação da Rua Tereza, conhecida como uma das ruas que mantem o maior shopping a céu aberto do país. Visitaram também o SENAI CETIQT, principal centro tecnológico têxtil do Brasil, conhecendo lá as plantas de fiação, tecelagem, malharia, inovação e confecção. 

Coopa-roca no Fashion Mall
Uma das visitas muito esperadas que aconteceu nesta viagem, foi o momento em que nossas costureiras conheceram a COOPA-ROCA - Cooperativa de Trabalho Artesanal e de Costura da Rocinha onde puderam ouvir depoimentos da Presidente da Cooperativa e também de cooperadas, conhecer os trabalhos feitos por elas na cooperativa, saber as dificuldades enfrentadas no início de suas tarefas, e os enfrentamentos diversos na vida profissional de cada uma delas. Visitaram ainda a loja da Coopa-roca localizada no Shopping Fashion Mall, que neste ano também foi palco do evento de moda Fashion Business, considerado um dos shoppings de alto padrão da cidade do Rio de Janeiro. Realmente foi uma experiência inenarrável. A viagem aconteceu na última semana de maio, no mesmo período dos eventos.


Visita Coopa-roca - Favela da Rocinha
Rio à Porter

Loja Coopa-roca - Fashion Mall



Páginas para pesquisa:

www.cetiqt.senai.br
www.ffw.com.br
www.coopa-roca.org.br
www.fashionbusiness.com.br


Postado e publicado em 03.09.12, às 09h56, por Leandro Pires